O encontro do Pacto Global da ONU, nesta sexta-feira (15), em Nova York, mostrou que a luta pela diversidade, inclusão, direitos humanos e justiça salarial tem, no Brasil, mais do que promessas. Já colhe resultados.
Mulheres negras, empresárias engajadas, presidente de banco e lideranças brasileiras em diversas áreas cobraram e mostraram resultados. Foi assinado um pacto pela equidade racial, reforçando um compromisso por mais igualdade nos espaços corporativos. O texto foi chamado "pacto dos pactos".
O lançamento ocorreu em um painel onde trocaram experiências cinco mulheres negras, representantes de empresas e entidades.
O Pacto Global da ONU no Brasil é uma iniciativa com adesão de mais de 2 mil empresas brasileiras, que assinaram voluntariamente o compromisso nas áreas de direitos humanos, ambiental e justiça social.
A presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, trouxe números sobre o trabalho para ampliar a diversidade e levar mulheres a cargos de alto escalão na instituição. Também sobre as iniciativas para ajudar mulheres empreendedoras que, muitas vezes, têm pouco ou nenhum acesso ao crédito.
O Banco do Brasil ainda irá apresentar, nos próximos dias, as ações para atrair investimentos internacionais na área ambiental do Brasil, inclusive com foco no agronegócio. "O agronegócio brasileiro pode ser líder em captar investimentos ambientais", disse Tarciana ao blog.
A presidente do conselho do Magazine Luiza, Luiza Trajano, afirmou ao blog que não imaginava, há algumas décadas, ver o trabalho e as conquistas que hoje existem para inclusão e igualdade salarial. "Temos que comemorar, mas exigir ainda mais", afirmou.
